segunda-feira, janeiro 09, 2012

irrelevante e materialista
todas minhas conquistas sao percentuais
a felicidade nominalmente financeira
nada interessante
so ficar velho
mais careca
mais gordo
mais rico
mais solitario
mais acomodado
sonolento

eu gostava
de estar contigo
achava divertido
era super em casa
tipo sem vergonha, sem nada
nao era tao pouco
nem era tanto
era bom
quer mais direto?
mais sincero?
tudo o que eu preciso

eh sexo

5 comentários:

Anônimo disse...

Não há mais amor... há muito que não há! Há apenas um desejo da segurança de outrora... uma vontade imensa de concertar, de continuar de onde paramos... viver os sonhos que não vivemos ou não realizamos...
Como me é grata essa sensação de hoje! É uma sensação de nascer de novo, de nascer como se faltasse um pedaço, mas por isso mesmo mais leve...
Tantos anos amargando uma dor... uma perda que vinha se mostrando irreparável, um choro há muito contido, porque nem mais me permitia chorar... Você estava presente em todos os meus sonhos noturnos, porque durante o dia não ousava sonhar... Você foi colocado sob um lindo cristal, que me acompanhava, sem que nem ao menos eu me desse conta... Mas estava ali, podando-me em relação a outra história... Abrindo uma ferida sempre que a cicatrização parecia próxima... E não era sua intenção reabrir a ferida, não, não era! Eu mesma a reabria com uma crueldade de quem carrega uma culpa... culpa de não saber manter um grande amor... uma culpa que se perdeu nestes longos e tristes quatro anos! Uma culpa sem propósito que você descarregou em mim pra justificar o SEU desamor...
Foram tantas dores... incontáveis, incontroláveis... rios da lágrima mais amarga que alguém pode chorar! Em meio a sua crueldade e a minha mais infeliz fragilidade, eu me perdi... E hoje eu nem sei o que ainda resta de mim... Se é que ainda resta algo do que fui!
Mas, começo a entender que precisava arrancar essa ilusão, quase que inconsciente que me acompanhava... a ilusão de um milagre! E eu não deixei de acreditar em milagres, mas entendi, finalmente eu entendi, que você não é mais quem um dia eu amei... e que eu não conseguiria mais conviver com alguém como você!
Precisei de uma serie de decepções pra entender o obvio... e tenho que confessar, nunca fui boa com as coisas obvias, sempre preferi as subjacentes...
Presa a migalhas, que eu transformava em esperanças, percorri um calvário que eu mesma me impus...

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

um dia q cheguei meio bebado em casa

Anônimo disse...

‎"Não que fosse amor de menos (...) era amor demais..."