Distante de tudo
mas perto do mar
vendo treze navios indo embora
rumo a qualquer lugar
sozinho e resignado
pensando em quando voltar
um novo comeco, sempre do meio
so pra me enganar
quando viajo
sempre penso em voce nos meus bracos
naquele aviao apertado
sonhadores apaixonados
sempre que vou para longe
penso que voce vai sentir minha falta
que ainda procuro teu rosto quando volto
mas eu so encontro sorrisos que nunca sao para mim
e quando eu fico sozinho
quando eu penso qual o amor mais intenso
eu lembro do teu sorriso timido
dos teus lindos olhos negros
Distante de tudo
mas perto do mar
vendo treze navios indo embora
rumo a qualquer lugar
sozinho e resignado
pensando em quando voltar
um novo comeco, sempre do meio
so pra me enganar
tenho vinte e seis anos
e tanto comecei
que nunca cheguei
a terminar
domingo, dezembro 19, 2010
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8 comentários:
Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz (Platão).
finais tristes sao mais charmosos
Por mais que você prefira Capital Inicial, suas "letras" tem um "q" de Legião Urbana.
nào sào letras
sào poemas
letras tem musicas ou foram feitas para musicas, o q n eh o caso.
:o)
O penúltimo comentário não foi meu =]
Acho que esse blog, realmente, foi feito com o intuito de ser encontrado...
E um dia será, pela pessoa certa! Bjo, Xipi Tila!
Aquarina.
Quando falo em "letra", Leo, é que sempre imagino musicas dos seus poemas. Acompanho todas essas "letras" e todas elas tem musica para mim, só você não sabe. =)
quando me libertei da musicalidade acho q passei a escrever melhor. por isso n chamo de letras, nem gosto de chamar de poemas, texto é um terreno neutro.
achei tao poetico dramatico e cabalistico q resolvi escrever algo pensando nisso.
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